Ação do Ministério da Saúde investe em Profissionais de Educação Física no SUS

Com investimento de cerca de R$100 milhões, programa irá incentivar atividade física

Os Profissionais de Educação Física tiveram, mais uma vez, sua importância reconhecida pelo Ministério da Saúde. Isto porque a pasta instituiu, no dia 15/05, o Incentivo de Atividade Física (IAF) para a Atenção Primária à Saúde, por meio da Portaria GM/MS nº 1.105. A iniciativa tem como objetivo estimular a prática de atividade física e destina, para este ano, cerca de R$100 milhões para a contratação de Profissionais de Educação Física, readequação de espaços para a prática de exercícios e compra de materiais.

Ciente dos gastos que a inatividade física causa ao Sistema Único de Saúde, com doenças que poderiam ter sido evitadas com um estilo de vida mais saudável, o Ministério tem como objetivo estimular a prática de exercício, principalmente entre pessoas com doenças crônicas não transmissíveis. Os programas de atividade física chegarão à rotina dessas pessoas por meio da inserção no SUS. Para 2023, a previsão é de mais um investimento de R$ 220 milhões, para ampliar o programa.

“Incentivar a prática de atividades físicas é também promover saúde. Nosso objetivo é levar a mensagem de que essa prática é uma medida simples que não requer tratamentos com medicamentos caros e que reduz a mortalidade por doenças cardiovasculares, AVC e também o câncer”, contou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O credenciamento de estabelecimentos de Atenção Primária à Saúde para participar da ação já está disponível, por meio do portal e-Gestor. Para facilitar o caminho dos gestores, o Ministério da Saúde publicou o manual de credenciamento no portal da Pasta.

Benefícios e prevenção

A prática regular de atividade física contribui para a proteção e combate às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como câncer de mama e de cólon, diabetes, cardiopatia e eventos de acidente vascular cerebral; além de estar relacionada a um menor índice de mortalidade por todas as causas. Diante disso, a atividade física é considerada um dos determinantes e condicionantes para a saúde no país.

Dados apontam que a prevalência global de inatividade física foi de 27,5% em 2016. No Brasil, dados de 2021 apontaram que 48,2% da população com 18 anos ou mais das capitais brasileiras não atendia ao mínimo de atividade física recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde, sendo que as mulheres (55,7%) e os idosos (73,0%) apresentaram as maiores prevalências.

Os altos índices de inatividade física acarretam em impactos econômicos aos sistemas de saúde. No Brasil, estima-se que do total de internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 15% seja atribuído à inatividade física, resultando em um custo aproximado de R$275.646.877,64.

Para marcar a inauguração do programa, antes do lançamento, o Ministério da Saúde promoveu uma caminhada especial de incentivo à vida saudável e combate ao sedentarismo na capital fluminense. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, o prefeito em exercício do Rio de Janeiro, Nilton Caldeira, e outras autoridades, participaram da caminhada que começou no bairro do Leme e terminou em Copacabana. 

Autor: Comunicação - CONFEF

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